sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

RONALDO CAIADO AGE!

41 min · Editado ·

 

Caiado pede demissão de Graça Foster e proteção da PF à testemunha

lindão

O líder da Minoria no Congresso Nacional, Ronaldo Caiado (GO), protocola hoje (12/12) um ofício ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, para que solicite imediatamente à Polícia Federal proteção a gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca. Caiado também reiterou a necessidade de demissão de toda a diretoria da estatal, posição que vem defendendo desde novembro, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato.
A funcionária se tornou testemunha chave da Operação Lava Jato após revelar em reportagem do Valor Econômico que ela mesmo vem denunciando internamente o esquema de corrupção para a atual presidente Graça Foster. De acordo com Venina, que era  gerente-executiva da diretoria de Abastecimento (subordinada diretamente a Paulo Roberto Costa e depois a José Carlos Cosenza), após insistir em combater as irregularidades, ela chegou a ter uma arma apontada para sua cabeça com recado para “que ficasse quieta”.
Caiado acredita que as novas revelações são a prova cabal do envolvimento de Graça Foster. “É inconcebível que Graça Foster e as outras diretorias permaneçam na Petrobras para ocultar esse esqueleto e a Justiça não tenha decretado a prisão dos envolvidos. É um caso claro de ocultação de provas e a jurisprudência para mandar prender todos os citados” disse o parlamentar que desde novembro, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato, vem defendendo a substituição de toda a diretoria da estatal.
Acabei de protocolar um ofício ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para que solicite imediatamente proteção da Polícia Federal a gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca. A funcionária da estatal se tornou testemunha chave da operação Lava Jato após revelar em reportagem do Valor Econômico, publicada hoje, que ela mesmo vem denunciando internamente o esquema de corrupção para a atual presidente Graça Foster. O jornal divulgou uma série de e-mails entre Venina e a própria Graça Foster que cometeu crime de prevaricação ao não tomar nenhuma providência diante de um esquema gigantesco de corrupção que contaminou a empresa pública. Ao contrário, Venina foi despachada para outro país assim como outros funcionários que não aceitaram participar da quadrilha. A funcionária relatou que sofreu até ameaça com arma apontada para sua cabeça. O mínimo que deve ser feito agora é proteção a Venina que corajosamente revelou o que sabia a imprensa e prestará depoimento à Justiça Federal.  

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