Dilma passa mal após saber detalhes do acordo de delação definitivo da Odebrecht
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Foto ilustrativa |
Dilma passa mal após saber detalhes sobre o acordo de delação definitivo proposto pela Odebrecht a Lava Jato.
A reação da presidente Dilma Rousseff foi a pior possível, após ter sido
informada sobre o acordo de delação premiada proposto ao Ministério
Público Federal pela Odebrecht em nome de todos seus executivos,
incluindo o ex-presidente do grupo, Marcelo Bahia Odebrecht.
A presidente entrou em pânico e precisou ser socorrida às pressas por
assessores, que tentaram inutilmente mantê-la calma, após ela ter se
inteirado dos fatos. Uma pequena correria chamou a atenção dos
seguranças no local. Um dos assessores se apressou e alegou que a
presidente havia tido apenas uma queda de pressão provocada pelo jejum,
mas já estava tudo bem. Embaraçado, não soube explicar ao segurança do
Planalto sobre os copos e jarras quebrados, além de cadeiras viradas na
sala.
Dilma já estava nervosa desde cedo e não conseguia esconder sua
contrariedade com o fato de apenas três ministros terem comparecido ao
seu pronunciamento poucos minutos antes no Planalto, quando fez um duro
ataque ao juiz Sérgio Moro, alegou que não renunciaria e garantiu que
não haveria golpe.
O acordo de delação dos executivos da Odebrecht, somado ao acordo de
delação firmado por Mônica Moura, a esposa de seu marqueteiro de
campanha, João Santana, significa a morte dos argumentos usados por
Dilma sobre sua inocência no caso, sobre não ter cometido nenhum crime e
sobre seu suposto empenho no combate à corrupção.
O fato de João Santana e Mônica Moura terem sido pagos pela Odebrecht
com dinheiro roubado não apenas da Petrobras, mas também de obras em
pontes, estádios de futebol e até mesmo de hospitais sepulta
definitivamente qualquer pretensão de Dilma em preservar sua "pureza".
A equação que deixou Dilma em pânico é bem simples: na prática, ficou
comprovado que ela se elegeu com dinheiro roubado do povo e ajuda de
gente desonesta, como João Santana e Marcelo Odebrecht. Os fatos
permitem ainda outras deduções bastante óbvias.
Se Dilma contou com a colaboração de gente desonesta e criminosa para
orientar sua campanha, significa que nem ela nem sua campanha foram
honestas. A comprovação de que todas as mentiras que contou ao povo para
se eleger saíram não apenas de sua boca, mas de mentes criminosas que
tinham o claro propósito de enganar o povo para se manter no poder.
Assessores tentaram consolá-la, afirmando que o jogo ainda não havia
terminado. Após se recuperar, Dilma foi aconselhada a ignorar
completamente o assunto sob qualquer hipótese, seja para a imprensa ou
mesmo por meio de pronunciamento. O negócio é fingir que nada está
acontecendo neste momento em Curitiba.
Dilma acabou concordando que não havia mais nada a ser feito em sua
defesa neste sentido e se comprometeu a manter a postura de ataque
contra os opositores.