terça-feira, 4 de novembro de 2014

ALÔ CURITIBA! URGE UMA VISITA DE CONSTATAÇÃO DE QUE ALBERTO YOUSSEF ESTÁ VIVO!


28/10/2014 17h55 - Atualizado em 28/10/2014 18h00

Hospital informa que quadro clínico de Alberto Youssef continua estável

Novo boletim médico foi divulgado às 17h30 desta terça-feira (28).
Doleiro segue internado desde sábado (25), quando passou mal na PF.

Do G1 PR
Alberto Youssef (Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo)Alberto Youssef tem quadro clínico estável, diz
hospital (Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo)
O doleiro Alberto Youssef segue internado no Hospital Santa Cruz de Curitiba e mantém o quadro estável, conforme o boletim médico divulgado às 17h30 desta terça-feira (28). Ele foi hospitalizado no sábado (25) depois de passar mal na carceragem da Polícia Federal (PF), também na capital paranaense, onde está preso desde março deste ano. Youssef, que é acusado de chefiar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) coronariana.
“O Sr. Alberto Youssef mantém quadro clínico estável, apresentado na avaliação da tarde, quadro cardiológico estável. Exames dentro da normalidade, apresenta-se lúcido e orientado, com sinais vitais dentro da normalidade. Sem previsão de alta hospitalar”, diz o boletim assinado por um médico cardiologista. O estado de saúde dele continua o mesmo do que já havia sido divulgado nos boletins anteriores.
Nesta manhã, no boletim divulgado às 11h30, o hospital ainda informou que o doleiro está realizado sessões de fisioterapia e de reposição de nutrientes.
Boletim médico é assinado por médico cardiologista (Foto: Reprodução)Boletim médico é assinado por médico cardiologista (Foto: Reprodução)
De acordo com a Polícia Federal, esta é a terceira vez que Youssef é encaminhado para atendimento médico. Os agentes informaram que ele teve uma forte queda de pressão arterial, causada pelo "uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica".
Depoimento cancelado
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, determinou que Youssef comparecesse à CPI mista da Petrobras nesta quarta-feira (29). No entanto, após a defesa pedir dispensa sob o argumento de que ele ficaria calado e se recusaria a responder perguntas dos parlamentares, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI mista, decidiu cancelar o depoimento.
Ainda que o doleiro não tivesse apresentado problemas de saúde, Vital do Rêgo disse que o dispensaria do depoimento.
“Levei em conta o ofício do advogado do senhor Youssef, que diz que ele não vai falar. Então não vou trazer, gastar uma fortuna de estrutura de deslocamento à toa. Então não tem muito o que fazer”, disse Vital ao G1.
Boatos na internet
Após a notícia da internação de Youssef, boatos sobre um possível envenenamento e morte do doleiro circularam pela internet. A informação logo foi desmentida pelos advogados que o representam e também pelo hospital. A falsa notícia também foi criticada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Para ele, a difusão da informação falsa é "profundamente deplorável".
"O que está acontecendo é um grande número de boatos e situações que ocorrem. Particularmente, um boato e uma situação que me chocou é que algumas pessoas diziam que Alberto Youssef teria sido envenenado e teria morrido", disse.
O ministro também relatou que a Polícia Federal já foi "devidamente orientada" a investigar os boatos. Segundo Cardozo, a PF vai, "nos termos da lei", pedir autorização para apurar o caso.
Operação Lava Jato
A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.
De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef. Ele e os procuradores do MPF entraram em um acordo de delação premiada. Com isso, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas. O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação.
O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão.
Nota da redação: É falsa a notícia que circulou na internet no sábado (25), atribuída ao G1,  afirmando que o doleiro havia morrido.

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