Marcha pedindo impeachment de Dilma e intervenção militar finaliza na Praça da Sé, veja imagens
Imagem: Reprodução/Redes Sociais |
Manifestantes
se reuniram em São Paulo na tarde deste sábado (22), na Praça da
República, para realizar uma nova versão da "A Marcha da Família com
Deus pela Liberdade". O grupo pretende relembrar a marcha anticomunista e
de apoio ao governo militar realizada há 50 anos em 19 de março de
1964.
A Polícia Militar informou, às 17h20, que cerca de mil pessoas participavam da Marcha. No
horário, os manifestantes já tinham começado a seguir da República em
caminhada até a Praça da Sé, repetindo o mesmo trajeto da marcha
original.
A Polícia Militar acompanha o ato com esquema específico de segurança. A CET informou que monitora o trânsito na região.
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Pouco
antes da marcha começar a caminhada, um homem foi hostilizado pelos
manifestantes. Aos gritos de "Fora petista", ele foi retirado da
concentração. Mais cedo, um fotógrafo independente foi agredido. Outros
fotógrafos que acompanhavam o ato disseram que ele foi atingido na
cabeça por manifestantes.
Entre
os apoiadores da marcha, o analista de sistemas Lucas de Carvalho
afirma ser a favor de uma revolução civil, com o impeachment da
presidente Dilma, ao qual se seguiria uma intervenção militar. "O
Executivo, o Legislativo e o Judiciário já quebraram. A Constituição já
caiu de podre", disse. Carvalho e vários outros carregam bandeiras
azuis.
Os
manifestantes cantaram o hino nacional por volta das 16h. Depois, um
dos organizadores, Bruno Toscano Franco, de 41 anos, convocou os
manifestantes a iniciarem caminhada em direção à Praça da Sé. Eles
caminham gritando "Fora PT", ou "não queremos eleição, queremos
intervenção".
Objetivos
Ao
G1, Franco disse que a marcha surgiu da necessidade de mostrar a
insatisfação “com tanto descaso, com tanta corrupção”. “A gente está
cansado de viver num país em que a educação e outros serviços básicos
não são no padrão Fifa”, disse. Outra motivação, segundo ele, é contar a
história “verídica” do país e escondida nas escolas, na opinião do
grupo. "[O presidente] João Goulart estava agindo de má fé contra o povo
brasileiro, expropriando terras particulares, dizendo que era reforma
agrária”, defende.
Desta
vez, a ameaça comunista no Brasil é representada pelo PT. Franco cita o
financiamento feito pelo BNDES para a construção do porto de Mariel em
Cuba como uma prova da aproximação do governo Dilma Rousseff com os
ideais comunistas. O porto foi inaugurado em janeiro com a presença da
presidente.
General diz que militares estão dispostos a dar a vida para 'salvar o Brasil da dominação comunista'
Para
Franco, a intenção do governo federal é transformar em um imenso bloco
comunista a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Atualmente, doze
países contando o Brasil compõem esse bloco que seria voltado à
cooperação regional.
O
fotógrafo atuou durante anos como aviador e é filho e neto de
militares. Ele critica ainda a ausência dos valores da família e critica
a defesa de criminosos por grupos de direitos humanos. “Onde estão os
valores da família nesse país? Acabei de ter uma filha e não quero
deixar esse país para a minha filha viver”, diz. Ele critica ainda a
criação de um kit gay para discutir homofobia nas escolas.
Política na Rede com Márcio Pinho, G1
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